sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Virando á pagina do livro da minha vida
Ok, sou mulher. Penso muito com o coração, mas também com a razão. Sou romântica, até um certo limite e amo incondicionalmente. Amar de verdade só o fiz uma vez na vida, com alguém que não o merecia e que por isso, a vida se incumbiu de nos separar. Seja pelo motivo que for, estou grata, porque me livrei de alguém sem carácter.
Amei sem olhar a beleza, idade. Sem olhar ao facto de que era divorciado por duas vezes e que tinha dois filhos de cada casamento. Amei-o sem olhar ao facto de que a família dele não lhe ligava nenhum. Sem olhar ao facto de que ele parecia sempre distante, evasivo e frio. Que nem aos filhos demonstrava amor. Muita burrice da minha parte, eu sei… Mas minha inocência, imaturidade ( porque tinha 23 anos e era muito sonhadora ) levaram-me a acreditar nas mentiras mais esfarrapadas, estúpidas e cretinas que um homem pode dizer a uma mulher. Mas amei-o. Porque no inicio ele parecia ser o "tal". O que falava era certo, o que fazia era certo. Precisei de algum tempo para começar a somar dois mais dois. Precisei de alguns "abanões" para ver o que eu tinha de ver.

Tudo o resto para mim é paisagem…Na verdade, quem perdeu aqui não fui eu...foi quem teve tudo na sua mão e deliberadamente abandonou e deixou cair...
Desejo apenas a esse senhor, que ele tenha da vida o que a vida ache que ele merece.
E ponto final. Para mim chega. Nada mais há dizer…
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
The Great Pretender
Está um lindo dia de sol. Desfilamos sorridentes, pela rua, ostentando beleza, elegância, rigor. Parecemos felizes para todos. Estamos sempre otimistas e temos sempre um : Oh, vai correr tudo bem!
Mas a verdade nua e crua e que vivemos todos de fachada. Existe um vazio interior que a cada dia se agrava. Não existe mais um equilibrio entre o bem estar que se pode obter pela carreira profissional ou pessoal. A grande maioria do ser humano, vive uma vida que não gosta nem quer. Se estamos felizes a nível pessoal, não estamos a nível profissional ou vice-versa
O problema aqui é o vazio e é ele que precisa de ser solucionado. Mas isso implica ir ao fundo do nosso ser. Implica admitir erros, verdades que querem sair e não deixamos. Implica admitir na grande maioria, que falhamos. Implica aceitar. Implica ceder.
Vamos então curar esse vazio interior. Vamos dizer a nós mesmos que merecemos uma chance. Que nós também merecemos ser felizes. Encontremos de volta o equilibrio, sabendo que nada é eterno ou insubstituivel. Que não somos donos de nada nem de ninguém. E jamais...JAMAIS questionar que estejamos sozinhos neste grande mundo. Porque é nas coisas mais simples e lineares que descobrimos a Deus, o amor e consequentemente a felicidade.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Sobre a Depressão
A depressão é mais do que se sentir apenas triste, porque houve problemas com o chefe ou um romance teve um fim infeliz. Coloca a vida de pernas para o ar. Uma pessoa deprimida não consegue tirar prazer de nada, não consegue tomar uma decisão, sente-se completamente desesperada, perdeu a fé nos outros seres humanos e em Deus.
Uma mulher que sofre de depressão coloca a questão nestes termos: «Sinto sempre um cansaço físico grande, uma sensação de impotência, de ter o peso do Mundo em cima de mim e a necessidade de esconder o que se passa, porque todos ficam desiludidos e não podem ajudar. Sinto culpa por não ser capaz de fazer o que tenho a fazer e pensar que sou responsável por isso, tendo vergonha de ser diferente. Perdi o interesse pelas coisas que antes me davam prazer e faziam sentido na minha vida, e tenho dificuldade em fazer as coisas comuns do dia-a-dia." Estar deprimido, reduz a pessoa a um nada.
Quase todos os deprimidos consideram a hipótese do suicídio em alguma fase da doença. «O deprimido não vê o suicídio como uma forma de acabar com a vida, mas sim como uma forma de começar a viver. As pessoas deprimidas que se querem suicidar não querem morrer. Acham é que a vida é tão insuportável que querem, de alguma forma, aliviarem-se daquele sacrifício e ver se conseguem, finalmente, acalmar», explica Rui Carreteiro, psicólogo.
A razão porque escrevi este post, é para que todas nós, que estamos nesta situação possamos procurar ajuda. Não vamos ser mais nossas piores inimigas, nem vamos mais esperar que outras possam retirar a tristeza de nós. Nós temos de lutar. Nos temos de agir. O momento é hoje...agora...já.
Uma mulher que sofre de depressão coloca a questão nestes termos: «Sinto sempre um cansaço físico grande, uma sensação de impotência, de ter o peso do Mundo em cima de mim e a necessidade de esconder o que se passa, porque todos ficam desiludidos e não podem ajudar. Sinto culpa por não ser capaz de fazer o que tenho a fazer e pensar que sou responsável por isso, tendo vergonha de ser diferente. Perdi o interesse pelas coisas que antes me davam prazer e faziam sentido na minha vida, e tenho dificuldade em fazer as coisas comuns do dia-a-dia." Estar deprimido, reduz a pessoa a um nada.
Quase todos os deprimidos consideram a hipótese do suicídio em alguma fase da doença. «O deprimido não vê o suicídio como uma forma de acabar com a vida, mas sim como uma forma de começar a viver. As pessoas deprimidas que se querem suicidar não querem morrer. Acham é que a vida é tão insuportável que querem, de alguma forma, aliviarem-se daquele sacrifício e ver se conseguem, finalmente, acalmar», explica Rui Carreteiro, psicólogo.
A razão porque escrevi este post, é para que todas nós, que estamos nesta situação possamos procurar ajuda. Não vamos ser mais nossas piores inimigas, nem vamos mais esperar que outras possam retirar a tristeza de nós. Nós temos de lutar. Nos temos de agir. O momento é hoje...agora...já.
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