Foi com toda a certeza que caminhei o caminho até aqui. Foi com tristezas, alegrias, com amor, com desamor. E por aqui ando. As vezes considero minhas decisões honrosas. Tipo, faço algo para um bem maior. Outras vezes acho que estou a cometer um erro. Bolas, não há manual de vivência, certo? Temos de viver quer se goste quer não. Bem, alguns optam pelo suicídio, mas isso nem será opção. Não para mim.
Estou bem, não posso negar. Houveram mudanças positivas na minha vida e confesso que atingi um patamar que poucas pessoas conseguem. Quer a nível pessoal, quer profissional, quer espiritual Mas...
Sim, tem sempre um mas. Creio que o ser humano não foi feito para se acomodar. Por isso, lá vem sempre o tempo em que algo nos começa a incomodar e nos faz mexer, nos faz tomar acção.
Não sei se é por falta de algo, ou se pura e simplesmente é algo natural, mas sei o que sinto e sinto falta de algo na minha vida. Já sei que isto ia acabar por acontecer. Era inevitável. Lá dizem que o ser humano não nasceu para estar sozinho e embora eu continue a gostar de viver sozinha com minha filha, lá caiu o bichinho da falta de ter companhia de um adulto masculino ( claro está ) em casa.
Vou esperar que passe. Pois tudo o que sobe desce e todo o desejo morre, com o tempo.
Não quero, não vou viver mais nenhum amor. Assusta-me, não estou preparada e acima de tudo não quero mais um divorcio.
Deixa-te levar, dizem as amigas. Vive um amor sem responsabilidades. Pois...
É como digo. Vou deixar passar. Pois é uma fase. Daquelas do TPM. Ou quem sabe é a vida a cobrar de mim, algo mais do que ser simplesmente mãe. Seja como for, lido com este "problema" desta forma. Deixa andar...como um bom português faz :-) :-) :-) Não saberia lidar de outra forma.
Deixa-te de parvoices, mulher !
Pensei sinceramente na minha condição e no azedume que me circulava. Afinal quem disse que as coisas tem de ser como a maioria da sociedade determina?
