domingo, 18 de fevereiro de 2024

O dia em que fiquei orfão

No dia 31 de Janeiro, pelas 12h, teu corpo cedeu à morte e serenamente ela veio buscar-te! Não estás mais aqui connosco querido pai e a dor de te perder foi imensa...ainda é imensa.

Tal como aconteceu com a mãe, vamos aprender a lidar com a tua ausência. Vamos chorar, desesperar, mas a vida vai seguir, de uma forma ou de outra. Já o vazio...esse fica aqui connosco, sempre.

Foste para o lado da mãe. Estás com ela agora, pelo menos alegra meu coração pensar que sim. Provavelmente nesta altura, já te terá perdoado pelo que também a ela fizeste. E provavelmente está ao teu lado torcendo para que consigamos resolver o problema grande e grave que nos deixaste.

Eu estou a tentar fazer as coisas com calma e não sentir medo. Sinto-me como um capitão e acredito que o que virá pela frente, ou nos destrói, ou nos leva à vitória. Estamos nas mãos de Deus e nas mãos da lei portuguesa, que não apoio os justos e dá cegamente aos oportunistas e parasitas, que se disfarçaram de esposas. Quando na verdade são demónios, adamastores.

Eu fiz uma promessa à mãe e antes de fecharem o teu caixão, eu fiz uma promessa a ti querido pai e vou levá-la até ao fim. Eu vou lutar para que a injustiça não prevaleça e para que,  o que em família, juntos, contruímos, não pare nas mãos dos parasitas.

Que Deus nos ajude e que os tenha, querido pai e querida mãezinha, junto a ele, para a eternidade.

Hoje sou uma filha, sem meus pais presentes...hoje sou orfão...


Lembra-te de mim

Guarda-me nas tuas memórias. Acolhe-me nos teus braços serenos com carinho. Eu sou a estrela que contínua a brilhar alto no céu, e que de ma...