sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A eterna questão

Lá veio a eterna questão, que eu de certa forma já esperava, apenas não tão cedo.
" Mamá, porque é que tu e o papá se separaram?" atirou ao ar a minha filha, uma destas noites.
"Por muitos motivos, filha mas o que mais pesou, foi o facto de que..." e derepente parei. Ela não iria entender, merda até eu tive dificuldade em entender, além de que iria ouvir apenas a minha versão e depois ouvir a versão do pai.
" Creio que o melhor, minha querida é cresceres um pouco mais para entenderes e poderes olhar nos meus olhos e nos olhos do pai e saber a verdade. Deves ouvir essa explicação da boca dos dois, presentes, ao teu lado, para que ninguem conte á sua maneira"-disse-lhe.
Ela olhou-me com o ar de que isso não sei se vai acontecer e provavelmente não irá mesmo, ou no pior acabará em discussão.
A verdade e que num mundo coerente ela tem o direito de saber e acima disso, deveria de ouvir da boca dos pais, tambem eles coerentes em admitir os seus erros e falhas.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como eu tenho medo desse dia. SV

A vida para além de ti disse...

Mas ele virá e temos de ser sinceros, pois nossos filhos merecem. Pelo menos para eles seremos coerentes em admitir nossas folhas, nossos erros, mas no fundo somos apenas seres humanos.

Lembra-te de mim

Guarda-me nas tuas memórias. Acolhe-me nos teus braços serenos com carinho. Eu sou a estrela que contínua a brilhar alto no céu, e que de ma...