quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quando hoje abri a pagina do Correio da manhã, li que Carla Lupi tinha morrido. Confesso que fiquei triste. Era uma senhora ainda jovem, estava certamente a sofrer, não só pela doença, mas pela filha e as circunstâncias em que se encontra. Li também que tinha uma outra filha com seis anos.
A vida é de facto muito frágil, todas as coisas que vivemos, os problemas, as tristezas, tudo parece tão sem importância, quando se vê a vida de alguém a apagar assim...
Uma das coisas que me fez erguer com mais rapidez da minha tristeza e muralha de pesar que tinha criado á minha volta, foi pensar que de facto só temos uma vida. Que esta vida, sendo única para nós,  tem de ser vivida por forma a sermos felizes, num processo diário, tentando que cada dia conte. Que a cada diz seja mais um dia para mudar e fazer tudo pelo melhor.
Não perder tempo com rancores, com ódios. Com pessoas que não nos merecem. Fazer alguém feliz, ainda que sejam nossos filhos, pais, amigos, etc.
Tomar atenção ás palavras que dizemos, ás ações para com outros. Perceber quando estamos errados e parar. Pedir perdão.
Só de imaginar o quanto se perde de tempo com erros que mais tarde tem um preço alto a pagar, vale a pena parar, pensar com clareza, conversar connosco e ser sinceros. Deixar aquela voz interior falar, a voz da lógica e da razão. É um caminho a traçar, um caminho que se faz sozinhos, por vezes na total escuridão, mas com a segurança, a certeza que no fim tudo se resolve. E que se resolva pelo melhor. Semear o bem, para se colher o bem.
Meus profundos sentimentos aos familiares de Carla Lupi e muita força. Porque nestas alturas ela foge de nós quase sem percebemos...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tambem li essa noticia e pensei logo na filha que esta presa em espanha. Quanta dor.
Que deus tenah sua alma e que esteja em paz.

Anónimo disse...

Paz á sua alma. Espero que a filha tambem encontre um rumo e viva para dar alegria á memoria da mãe.

Tu és a razão

O ser mais doce que este mundo já produziu. O teu ar sereno, as tuas doces palavras, o teu aconchego.  Teu abraço, quando as lágrimas teimav...