quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Em busca de um nada.

Estava um dia cinzento, ameaçava chover, mas eu não sai dali. Quis ficar e ver. Não se tratou de coragem, mas de afirmação. Para onde vai tudo isto? Sim...eu queria saber. Mais do que meu respirar, eu tinha de saber a resposta.
E ela não tardou. Mas eu não gostei dela. Deixei-me cair no chão e ali fiquei por algum tempo. Não sei precisar quanto. Aceitar as coisas tal como elas são foi o que mais custou engolir. Eis a resposta e ela não é aquela que esperava. Ela não é cor de rosa. Ela é fria e cruel. Tal como a vida em si, quando não a sabemos levar e aceitar.
Deixei que a chuva molhasse meu corpo, limpasse a minha alma e quando levantei-me desejei estar diferente. Algo mais forte, mas as vezes isso não acontece. Tem de se seguir...de continuar a batalhar. Ou até mesmo de baixar os braços e deixar a vida acontecer...

Naquele dia, o sol não brilhou, mas depois dele, houveram alguns cujo sol radiou bem quentinho e simplesmente lindo.

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Tu és a razão

O ser mais doce que este mundo já produziu. O teu ar sereno, as tuas doces palavras, o teu aconchego.  Teu abraço, quando as lágrimas teimav...