Esta palavra é a minha melhor amiga. Com ela aprendi a superar, a adquiri-la. Não choro sobre o leite derramado, aceito as condições actuais na minha vida e agradeço já a Deus por elas, mas tento procurar sempre o melhor. Costumam dizer que eu vivo o meu passado, mas não terá sido o passado que me fez ficar resiliente e ser a mulher que hoje sou? Não será assim para todos?
O que não nos mata tornanos mais fortes. Resilientes. Por isso hoje eu sou uma guerreira. remo sozinha meu barco e mesmo que buracos do tamanho de tubarões, ameacem meu barco de afundar, eu hei-de dar sempre jeito de solucionar as coisas e resolve-las. Não existem problemas, existem soluções. Não há não, há apenas uma solução. Se uma porta se fecha outra se abre. O que precisamos e perseverar, resistir, combater, e vencer, porque na realidade nunca perdemos, apenas aprendemos.
Hoje meu tema foi a resiliencia, porque a cada dia ela está mais em mim e queria mostrar que pode estar em cada um de nos. Que não há doença, condição social, ou seja o que for que nos impossibilite de ser feliz, de conseguir alcançar nossos objectivos. Somente a morte é algo incontornavel, mas até ela mesma, eu encaro como o fim de um ciclo e o inicio de outro. Na realidade na vida nada se perde, tudo se transforma, tudo é um ciclo. E tem sempre uma segunda oportunidade! Viva sempre como se fosse o ultimo dia e viva sem medo.
7 comentários:
As vezes quando leio o k escreves, parece k tudo é tao facil amiga...
Frida
A propósito de Florbela Espanca, peço antecipadamente desculpa por utilizar o seu espaço para intervir acerca de um comentário que eu considero algo despropositado de uma leitora sua, de nome Susana:
Epá (deve-se estar a referir ao Sócrates)…. Recalcamento…Porquê?
Cara Susana, a inveja é uma coisa muito feia, sobretudo quando vem carregada de palavras pesadas.
Obviamente que eu também gostaria que me cantassem uma serenata e me escrevessem palavras bonitas. Mas a vida é assim e nunca devemos generalizar, nem tão pouco utilizar os outros como arma de arremesso contra quem quer que seja.
Eu trabalho com números, mas reconheço que há mais vida para além destes. Como sou curioso sigo como leitor há pouco tempo e sempre que possível, 4 blogs, alguns com páginas de vida verdadeiramente fascinantes, que eu pensava pura e simplesmente que não existiam. Contudo tenho um grande defeito (é um bocado como a Frida, cansa-se depressa) chego rápido e parto rápido, sempre com bagagem de mão.
Susana, vamos lá ver, “recalcamento” porra, isso é Freud, século passado. Vou ajudá-la por acaso não quis dizer “projecção”. O autor de qualquer blog, voluntária ou involuntariamente, através das suas palavras, cria imagens, dando por esse facto liberdade aos leitores de interiorizarem ou projectarem as situações conforme as suas experiências de vida.
Por exemplo, “SOU TALVEZ A VISÃO QUE ALGUEM SONHOU” , é uma frase que para o leitor pode ser desenvolvida não como qualquer recalcamento mas sim como a projecção de algo ou de alguém. Você confunde tudo Susana, até um gajo que trabalha com números, em principio pouco dado a devaneios intelectuais ou emocionais percebe.
Vou dar-lhe um conselho, faça como a gargula branca, eis a história:
Há umas semanas atrás, eu e um colega meu que trabalha em Bruxelas, estávamos algures numa cidade da Europa Central, onde degustávamos religiosamente no Schwarzenberg Café uma Sacher Torte com muito chantilly, eis senão que aparece do nada uma figura feminina saída provavelmente da primeira metade do século XX. Foi de imediato carinhosamente baptizada por nós de gargula branca, porque vinha de vestido branco e tudo o resto (acessórios) era de veludo preto. Era uma mulher de estatura alta, elegante, mas nunca lhe vimos claramente os contornos do seu rosto, porque para além do chapéu, tinha uma rede de malha negra a cobrir-lhe parcialmente a face.
Contudo o que mais impressionava, pelo contraste, era o relógio de pulso provavelmente em ouro rosa poisado sobre uma luva de veludo negro de cano alto. Uf e os sapatos…!!!.
Moral da história :- Classe – em consequência sugiro que compre um bom relógio (relógio com R grande), e um bom par de sapatos e vai ver que se vai sentir muito melhor consigo própria, e esse azedume irá passar gradualmente. Claro que a “classe” ainda não está à venda no super, mas mesmo assim os homens apreciam mulheres interessantes, de preferência com bons relógios e bonitos sapatos, o resto desde que lavadinho e cheiroso até pode ser da feira dos ciganos a 3 euros a peça, porque há algumas gajas “endinheiradas” que nem cobertas de ouro lá vão.
Susana espero que não tenha ficado zangada comigo.
“Il faut continuer à faire de la mayonnnese”
Agora para si, Frida:
Relativamente à Florbela Espanca(FE), completamente em desacordo. Não compreendo a “pancada” que as mulheres tem por esta criatura. Lembro-me vagamente dela da escola, não dos versos, mas sim da sua trágica história de vida, e ao longo dos anos quando essa sombra aparece associo-a sempre a tristeza…. Dos 4 blogs que eu sigo, todos de mulheres, todos iguais (temática) mas todos diferentes, a autora de um dos Blog evocou a FE e postou um dos seus poemas. Passo a relatar na integra o que comentei:
“FE, não, jamais. Os poemas são uma treta, não há futuro… não há esperança.
Foi sempre uma derrotada.
Afasta-te disso. Fds.. cheira-me a morte
Frida não gosto de gente derrotada. Ninguém gosta. Os derrotados atraem os derrotados criando uma espiral infinita de vencidos. E tu não fazes parte dos vencidos da vida, apesar de neste momento e passo a te citar “ tem noção que rapidamente se cansa delas …voltar a sofrer? “, tal criança que depois de possuir e abrir o brinquedo se cansa dele, voltando-se para o papá a pedir-lhe aquele outro bonito que está ali na loja do Centro.
Frida a questão é que tu na tua curta vida já subiste ao K5 (sortuda, eu nem com botija de oxigénio) e agora, neste preciso momento, o teu olhar só alcança a serra de estrela. Porra, as comparações são sempre lixadas, mas não te esqueças, que no fio da navalha ou na curva da vida, desejo-te sinceramente que alcances o pico mais alto, o Everest.
Para isso faz como a tua mãe e a tua avó, quando há muitos anos atrás faziam a deliciosa mayonnaise caseira, e resmungavam entre elas porque o molho não estava a ligar (talhava), e dizia a tua avó para a tua mãe, é preciso continuar a bater filha.
Frida faz como elas, é preciso dar a volta, é preciso continuar a bater a mayonnese Frida.
caro anonimo, fartei-me de rir a custa do seu post.......MUITO OBRIGADO!!! :)
Vejo que o senhor aprecia mulheres com um bom relogio e um bom par de sapatos.......podia dar p pior visto que há homens q adoram os pés.
Pois devo dizer que não uso relogio e nem ligo a sapatos. Pior para engraxar as minhas botas pretas só mesmo quando já estão brancas :). Não posso ser perfeita em tudo....heheheh
MIGAAAAAAAAA desculpa utilizar o teu blog para poder responder ao senhor, mas achei um piadão enorme e não consegui resistir.
bjs a todos e fiquem bem
carol
O segredo é esse mesmo, é que as coisas sao de facto assim tão faceis...nao sabemos e as vezes nao queremos e aceita-las e po-las em pratica.
Fuck á que tentar!
Eu ja digo que o gosto anda como o dinheiro, mal distribuido LOL
e a classe já nasce com a pessoa, não se compra...
Por isso até a mais pobre das mulheres pode ter classe e a mais rica delas não ter nenhuma.
A elegancia é tudo!
Florbela Espanca foi uma mulher sofrida...passou pela vida de forma triste e de facto cheira a trizteza e a morte, mas ela era mais que isso. Ela era uma escritora e lamento que ela mesmo nao tenha dado valor a esse facto.
Eu gosto da escrita dela e tem dias que me revejo nos seus poemas, porque eu e todos nós temos dias maus. Todos nos temos dias que gostamos de estar na muralha e protegidos.Silenciosos.
Mas não só não me considero derrotada, como nao concidero a FE uma também...ela desistiu. Fez uma opção. Eu nao desisto! Jamais! Vou ter ainda muitos dias negros LOL mas a grande maioria sao de felicidade porque eu a encontro nas coisas mais simples, até no lindo sorrir da minha filha!
As pessoas passam na nossa vida, marcam, mas as vezes não temos so de virar a pagina, temos de a rasgar... :-)
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