Perdemos a noção de quando foi que nossa liberdade nos transformou em supermulheres. Mães, filhas, profissionais, donas de casa, esposas, namoradas...amantes. Tudo ao mesmo tempo, tentando gerir a vida de forma estruturada e digna. Mas perdemos a noção de quando ficamos tão poderosas, conscientes do nosso papel na sociedade, que só queremos mais e mais...o mundo não será suficiente para albergar tamanha ambição e poder.Nós mesmas nos perdemos naquilo que queremos e temos. Mas é uma luta, é uma constante e passinho a passinho vamos conseguindo...
Por seu lado, o garoto, vai construindo uma ideia de que estas supermulheres são muito autoritárias, um fardo pesado demais para segurar. Os miúdos encaram estas mulheres como objectos. Enquanto que homens ( e são muito poucos) vem estas mulheres como companheiras de vida!
Nunca uma sociedade se mostrou tão predisposta ao amor, mas ao mesmo tempo não sabe como trabalha-lo e desiste com facilidade. Segundo confirmam, aqueles estudiosos, que nunca se sabe bem quem são, nossa sociedade é uma sociedade de solidão e cada dia mais...viver sozinho, não ter laços verdadeiramente afectivos com ninguém, etc.
Eu mesma, analisando meu passado para ponderar bem o meu papel no futuro e contando que nada sai como sempre idealizamos, porque a vida nos prega partidas LOL, vejo-me sozinha, por opção mesmo, porque concebi a ideia de que não tenho mais paciência para ter um homem dentro de minha casa, para ter um homem a "mandar" e "alpinar" sobre minha vida e minha forma de estar na vida. Gosto de chegar a casa e ter as coisas da forma como as deixei. Gosto de viver da forma como estiver meu estado de espírito sem ter de dar satisfações. Mas, como todo o lado bom tem um lado mau, gostava de as vezes, tão somente um dia ou outro, chegar e ouvir aquela voz masculino perguntar, como correu o dia... :-) ocasionalmente...
Gosto da forma de pensar da mulher actual, da forma como tenta dar a volta á tristeza e solidão. Gosto da forma como neste momento renasce de um divorcio ou do fim de um relacionamento. Mas tudo tem um preço e as vezes esse preço é um fardo bem pesado de carregar, mas desistir, começa a não estar no nosso dicionário. No meu já foi banido...LOL
3 comentários:
No meu dicionario tambem não tenho a palavra desistir, assim como as palavras nao faço isto e aquilo.
Somos supermulheres mas sofremos, desta vez caladas, chorando no travesseiro, sozinhas, numa cama sozinha, quando aquele nos parte o coração e vai embora. Quando o marido nos bate e vai embora. Ou simplesmente quando o casamento termina. Afinal não somos tão super assim, mas somos guerreiras.
chora-se os primeiros "15 dias" a seguir limpa-se as lagrimas arregaça-se as mangas levantamos a cabeça e seguimos em frente. Porque do passado vivem os museus e os nossos filhos precisam de nós!!
A dor e magoa e mt sofrimento continua cá dentro, mas somos fortes o suficiente para conseguirmos andar para a frente. :)
Todos os dias graças a deus sinto-me um bocadinho mais feliz q no dia anterior :)
Nao podemos baixar os braços. a sociedade esta a cada dia mais exigente. Se nao acompanhamos perdemos o comboio e quem quer perder o comboio pk ficou a chorar pelo ex???? LOL eu nao....
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