Do alto da minha muralha, no vazio do meu ser, no silêncio da minha alma, ouvi tuas palavras e percebi que tinha de lutar. Percebi que as barreiras fui eu quem as colocou e que estava na hora de sair. Embora confesso que era muito confortável estar na muralha. Era minha protecção.
Saí de lá, mas vou voltar, porque sempre tem um tempo que queremos estar sozinhos, para reflectir, para estudar, para reinventar, para renascer, para reconstruir.
Mas saio com a convicção de que a vida não será fácil nem segura, mas será aquilo que eu fizer dela. Para o bom e para o mau.
Nem sempre vou estar bem, mas nessas alturas eu tenho de saber esperar e ficar quieta, porque vai passar. Sei que as minhas escolhas não serão fáceis e provavelmente poderia fazer outras escolhas, mas vou seguir o meu instinto.
Sei o quanto me destrui e deixei que algo de mau me influenciasse, mas para tudo tem um basta na vida e para mim chega.
Regressei a mim.
1 comentário:
Gosto da forma como falas da outra pessoa que habita em cada um de nós. Todos temos fantasmas no armario...fico feliz por estares a recuperar tua vida. não é facil, pois temos dias muito tristes, mas fazendo um esforço de manter as coisas pela positiva, consegues.
força!
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