sexta-feira, 15 de maio de 2009

E foi assim...


Encontrei-te um dia, por acaso. Nao quero nem saber o que viste em mim. Se foi atração, desejo monomentâneo ou amor. Falaste comigo e aceitei teu convite. Nossa historia começou. Contra tudo e contra todos eu lutei. Fui expulsa da minha religião, por quebra das normas, mas meu amor estava acima de tudo. Acreditava erradamente que tu eras a minha alma gemea e que eras tu o homem que ia partilhar a minha vida e fazer-me feliz para sempre. Sim, é verdade, eu estava errada, completamente errada. Vivemos dias de louca paixão. Descobri muitas coisas contigo. Foste amigo, namorado, marido.  Começei ao fim de 6 meses de namoro a descobrir a pior dor delas todas. A dor de amor. Afinal eu era mais um envolvimento teu. O tesão passou e tu, olhas-te um dia para mim e achas-te que estava na hora de trocar. Mas casei contigo, achando que te estava a ajudar a mudar, mas por deus, nao tenho esse poder. Nenhuma mulher o tem.
Es um homem estranho e com um vazio tão grande dentro de ti, que não vais conseguir nunca a felicidade ao lado de uma mulher. Já acreditei que fosses gay, mas já nada sei e sinceramente já não interessa. Já nada que venha de ti ou ligado a ti interessa.
Vieste há minha vida para me dar a possibilidade de eu sentir um grande amor. Vieste para me dar uma filha que amo mais do que tudo no mundo. Viste para me dar a conhecer a dor e a desilusão. Para me mostrar o caminho. O meu caminho. Para me mostrar onde reside de facto a minha felicidade e ela não está contigo. Não é a teu lado, nem com o teu amor que vou ser feliz. Não...afinal a minha felicidade sempre estive aqui e eu estava "debilitada" para o perceber.
Tenho todo um futuro pela frente. Tenho pessoas para conhecer, tenho amizades pra manter. Tenho muito que amar e acima de tudo tenho paz e minha filha para cuidar.

1 comentário:

A vida para além de ti disse...

Esse fim, começa a parecer mais presente.

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O ser mais doce que este mundo já produziu. O teu ar sereno, as tuas doces palavras, o teu aconchego.  Teu abraço, quando as lágrimas teimav...